A derradeira noite das férias.

Esta foi a minha derradeira noite de férias.

E o dia foi tão comprido que ontem adormeci a trabalhar num texto aqui no computador e este post ficou por publicar. 

Acordei especialmente cedo para um pequeno-almoço na Bénard com o pai, para uma volta a pé pela nossa cidade e para regressar a casa e aos assuntos que não queria deixar pendentes antes de voltar ao trabalho. 

Almoço de família rápido mas "muito bonito". 

É praticamente impossível legendar esta imagem : Mandei tudo o que tinha que ser visto, lido, testado e escrito para cima da mesa da sala e só descansarei quando estiver tudo arrumado.
Agenda, cartas, cds, vernizes, e-mails, notas no caderno, músicas, sugestões...

Uma corrida para o comboio e uma caminhada e meia hora depois estava na praia com uma das minhas melhores amigas.

E no regresso a Lisboa uma passagem pelo trabalho. Mais um kilo de correspondência para trazer para casa.

Padarias francesas com capuccinos especialmente cheios de espuma e pão com doce, mapas da cidade feitos com chávenas e copos de água, divergências regionais sobre palavras e expressões do norte e do sul.

E ao fim do dia tentativa de compras espectaculares com a única pessoa do mundo que consegue rir comigo e de mim como eu me rio. Que inventa comigo as coisas mais idiotas e me faz sentir bem quando sou assim.  É de facto a única forma de enquadrar as coisas mais estapafurdias que acontecem no meu dia-á-dia num padrão da normalidade.

No fim da noite a Pharmácia : o bolo do caco com cogumelos e tomilho e as tibornas e as bebidas que continuam a saber a remédio, embrulhados em mantas, em conversas que nunca chegam a lugar nenhum por serem comidas por gargalhadas e há fatídica hora de regressar a casa, porque sou a única pessoa que está de férias e amanhã " temos todos de ir trabalhar ".